Superpopulação de animais de rua só é engraçadinho em desenho animado…
O animal que vive na rua só tem como opção de comida o lixo e de bebida a água suja do meio-fio.
Ele contrai e transmite doenças, adquire bicheira, ferida, sarna, carrapato, pulga.
Sofre maus-tratos, sente frio, fome, medo e tristeza.
Se for fêmea, duas vezes por ano estará prenha e parindo os filhotes em qualquer barranco ou buraco.
Esses filhotes darão início a uma sobrevida na rua, e em 6 meses os filhotes do sexo feminino estarão parindo novas ninhadas.
A cria de uma única cadela cresce numa curva exponencial. Em 6 anos ela pode ter mais de 40 mil filhos, netos e bisnetos.
Observe a simulação abaixo:
Mas você deve estar se perguntando: “Como um casal pode gerar 40 mil filhos,
netos e bisnetos em tão pouco tempo e nós não vivermos com cães e gatos sobre nossas cabeças?”
Infelizmente precisamos considerar que grande parte dos filhotes morrerá, por exemplo:
1- no nascimento ou com poucos dias de vida, pela exposição ao tempo, ao frio, ao calor ou chuva;
2- por fome, devido a disputa desesperada pelos poucos recursos de alimento da mãe;
3- de alguma doença de nascença, provavelmente adquirida pela mãe nas ruas;
4- atropelados ou perdidos ao tentar andar atrás da mãe;
5- maltratados ou gravemente feridos pela população dos arredores,
quando provavelmente agonizarão até morrer;
6- assassinados (afogados, envenenados, sufocados, queimados,
amarrados em sacos e jogados embaixo de carros ou em ribanceiras)
por pessoas que não têm compaixão e não querem mais animais em sua área;
7- após os meses iniciais nas ruas, por desidratação, inanição, doenças, e diversos tipos de crueldades.
Mesmo com tantas perdas de filhotes e jovens, uma parte dos animais continua tentando sobreviver nas ruas.
A média de vida de um animal abandonado é de apenas 4 anos,
muito pequeno se comparado aos 15 anos que poderia viver se tivesse um lar adequado.
Diariamente os protetores voluntários resgatam dezenas de animais,
filhotes, adultos e idosos, nas mais horrendas condições de saúde.
São imagens difíceis de uma pessoa leiga imaginar que possa acontecer na vida real.
São fotos que rondam nossas cabeças por noites a fio,
na inútil tentativa de entender porque um animal indefeso e sozinho precisa
passar por tanto sofrimento quando tudo isto poderia ser evitado.
Esta é a principal razão de falamos em
esterilização em massa para os animais das áreas mais carentes,
e é a única solução definitiva para esse triste problema.
Colabore com a nossa causa e não doe, jamais, um animal não castrado!!
Obrigada!